Dor Lombar ou Lombalgia e Lombociatalgia

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A lombalgia, que é a dor que ocorre na região lombar, e a lombociatalgia, que é a dor lombar irradiada para uma ou ambas as nádegas e/ou pernas na distribuição do nervo ciático, podem manifestar-se de forma aguda, subaguda ou crônica, com diferentes níveis de intensidade. A lombalgia é extremamente comum, afetando entre 65% a 80% da população mundial em algum momento de suas vidas. Em muitos casos, essa dor desaparece com o tempo, mas enquanto persiste, pode ser altamente incapacitante e interferir significativamente na qualidade de vida.

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Cervicalgia e Cervicobraquialgia

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A cervicalgia é caracterizada por dores na região do pescoço (nuca) e frequentemente está associada a dificuldades nos movimentos, como rigidez, dores de cabeça e contraturas musculares. A cervicobraquialgia, assim como a cervicalgia, também é caracterizada por dor intensa e frequente na coluna cervical, acompanhada de dor em um ou ambos os braços, podendo incluir sensações de dormência, formigamento, fraqueza nos ombros, braços, antebraços e dedos das mãos, bem como alterações na sensibilidade e sensação de choque. Esses sintomas também podem levar a limitações nas atividades diárias.

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Dor torácica

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Dor forte e persistente na região das costas, rigidez e desconforto ao se mover ou se flexionar sensação de queimação ou formigamento, dificuldade em respirar profundamente. A dor torácica pode referir-se à região das costelas uni ou bilateralmente ou então para e região epigástrica. É comum observar pacientes com dores epigástricas responderem extremamente bem a terapia mecânica.

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Dores em ombros

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O diagnóstico de bursites, tendinite, rupturas de tendões ou dores persistentes nos ombros que não respondem aos tratamentos convencionais frequentemente leva à indicação cirúrgica. No entanto, antes de optar por qualquer procedimento invasivo, é de extrema importância realizar uma avaliação cuidadosa da coluna cervical e torácica para descartar a possibilidade de que a causa da dor esteja relacionada à coluna. Nestes casos, os tratamentos cirúrgicos correm o risco de não terem sucesso.

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A Lesão Medular

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Atuei como fisioterapeuta na reabilitação de pessoas com lesão medular por mais de 15 anos. Sentia uma grande frustração ao perceber que, além das alterações sensitivas, motoras e funcionais, os pacientes sofriam de dores intensas, muitas vezes com pouca resposta às medicações. A motivação primordial que me levou a iniciar a formação no Método McKenzie foi o tratamento da dor em ombros de pessoas com lesão medular, uma dor que é muito prevalente devido ao uso constante da cadeira de rodas e à sobrecarga nessas articulações.

Com o tempo, pude aplicar o MDT em qualquer parte do corpo, independentemente do nível da lesão medular ou das limitações nos movimentos. Finalmente, com a colaboração de valorosos colegas, conseguimos elaborar um estudo sem precedentes que resultou na publicação de um artigo científico relacionando o uso do Método McKenzie no tratamento das dores em pessoas com lesão medular.

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A Dor Neuropática

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O estudo da dor está se aprofundando cada vez mais, e hoje podemos classificá-lo em diversos tipos. A dor neuropática surge como consequência direta de lesões ou doenças que afetam os nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central e/ou Periférico. Apesar de a dor neuropática ter critérios bem definidos, seu diagnóstico pode ser difícil, principalmente nos casos em que a área dolorosa apresenta algum grau de sensibilidade. Na prática diária, observei que o Método McKenzie pode ser usado como uma ferramenta para auxiliar no diagnóstico diferencial da dor neuropática, mesmo em áreas onde a sensibilidade está completamente ausente.

 

Reabilitação pós-cirurgia de coluna

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Muitos pacientes têm um histórico de dor persistente por meses, e até mesmo anos, ou desenvolveram algum grau de perda de força ou sensibilidade. Nos casos em que a cirurgia foi a opção de tratamento realizada, a dor primária associada à dor pós-cirúrgica comumente gera preocupações quanto à execução de movimentos e, consequentemente, dificulta a recuperação. O acompanhamento fisioterapêutico próximo, focado em movimentos seguros e, de preferência, em parceria com o cirurgião, resulta em um prognóstico muito favorável para uma recuperação completa.

 

Traumas Diversos

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Traumas diversos, como reabilitação pós-fraturas, pós-cirurgias ortopédicas, entorses etc, podem ser tratados com o Método McKenzie. Esse método possui protocolos extremamente seguros para a reabilitação pós-traumática e pós-cirúrgica.